Bem-vindos e bem-vindas a rádio mais dinâmica do universo virtual. Sim, senhoras e senhores, esta é a rádio que quer pulverizar emoções, arte e conhecimentos pelas curvas da infovia. 

Longe de ser uma rádio que executa músicas, a Poeira quer ser um projeto, um objeto, uma perspectiva, uma luz em meio a escuridão desses tempos sombrios. Um alerta de que a vida, concidadãos e concidadãs, a vida é um mote para própria vida. Que ela é a cobra a almoçar o próprio rabo e que, ao comer a si própria, se reconstrói como outra, como diversa. 

Esta é uma rádio cheia de sons e de fúria. Atravessada por mistérios e fecunda em sentimentos, que silencia quando tem que falar e que fala quando tem que silenciar. É o bode a berrar no meio da sala; o vulcão a espera da faísca que o acorde de seu sono hipnótico.

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Como Zaratustra dos tempos atuais, ela quer ser o peregrino da escuridão, aquela que, ingenuamente, busca iluminar as trevas e dar vida e foco às sombras refletidas nas paredes da caverna.